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Comer sem parar? Cuidado com os excessos!

Postado em 20/12/2019



Comer além da conta em algumas ocasiões, como em festas ou em viagens, é perfeitamente normal e o corpo tem mecanismos que não vão fazer ninguém ganhar 10 quilos por causa de alguns gramas a mais de alimentos. Porém, quando a fome é exagerada todos os dias e em todas as refeições, aí é diferente, e recorrer a algumas estratégias é necessário para reduzir a fome.

 

Podem ser usados alguns truques nutricionais para driblar aquela fome fora de hora. Recorrer a alimentos que tragam saciedade é um dos caminhos, mas reconhecer o tipo de fome que sentimos é fundamental para buscar o melhor recurso, pois existem vários tipos de fome que a ciência estuda. A fome fisiológica é fácil de saciar, a social também não é nenhum bicho de sete cabeças, já a fome emocional ou psicológica exige um pouco mais de autoconhecimento e atenção para conseguir supri-la.

 

É importante ressaltar que a fome fora do contexto fisiológico acontece também devido a fatores relacionados ao estresse, em momentos de descontração com familiares e amigos, ou quando estamos vendo um filme na TV, por exemplo. Tudo isso é inerente ao ser humano, que tem necessidade de nutrir o corpo e os sentimentos. Para reduzir a fome, é essencial saber qual tipo de fome estamos sentindo.

 

1. Fome Fisiológica

É aquela que se manifesta fisicamente quando o corpo manda um aviso de que precisa de nutrientes para continuar funcionando. É quando temos a sensação de dor no estômago, dor de cabeça, fraqueza. Esses avisos nos alertam que é preciso comer para que o organismo não pare de exercer suas funções.

 

2. Fome Social

Acontece quando estamos numa festa, quando saímos com amigos, ou em reuniões familiares. São momentos de celebrar e compartilhar alimentos com quem gostamos e, mesmo sem sentir a fome física, comemos. Para não ocorrer exageros, precisamos ter consciência e comer com atenção plena.

 

3. Fome Emocional

Está relacionada a recompensar quando somos abalados emocionalmente. Por exemplo, quando estamos tristes ou ansiosos, podemos sentir que é preciso saciar este sentimento com comida e, geralmente, a resposta vem em forma de doces e gorduras, porque o cérebro sabe que esses tipos de alimentos darão maior satisfação. A fome emocional precisa ser tratada devidamente com o auxílio de um profissional, pois é necessário encontrar o gatilho que gera o problema e, assim, reduzi-la.

 

É importante salientar que, além dos tipos de fome citados, existe a vontade de comer, e nem é preciso estarmos com fome para senti-la. Ela é específica, sabemos exatamente o que queremos comer. Por exemplo, quando vem o sabor na nossa boca de um brigadeiro e, provavelmente, se não comermos, ficaremos com esse pensamento fixo.

 

Nesse caso, o melhor é satisfazer essa vontade e sem truques, afinal se sentimos vontade de comer bolo de cenoura com cobertura de chocolate, como substituir por uma maçã? O cérebro não é bobo e vai cobrar mais tarde esse bolo e em maior quantidade, podendo chegar a se desenvolver uma compulsão. O ideal é consumir o alimento desejado sem exageros.

 

O ASSIM SAÚDE recomenda adotar uma alimentação mais equilibrada no seu dia a dia.